Estávamos todos vivendo nossas vidas normalmente, trabalhando, estudando, praticando nossos esportes, quando fomos surpreendidos com um novo vírus que se espalha muito rápido e as autoridades da área da saúde não tem nada para controlar tudo isso.
Um vírus antigo, mas que chegou com algumas mudanças começou a assustar a população. Hoje nós já sabemos que se for bem tratado é bem possível que a pessoa se recupere e fique bem, mas o problema maior é que o mundo não tem hospitais o suficiente, caso todos fiquem doentes ao mesmo tempo.
Pensando nisso os governos precisaram paralisar todos os eventos onde teriam uma aglomeração de pessoas, então os empregos, shows e os esportes foram diretamente atingidos nesse momento. A direção é de ficar em casa até que isso tudo fique mais calmo e o ministério da saúde consiga desenvolver uma vacina eficaz.
A Federação Portuguesa de Surf está querendo que isso mude, mas será que isso é seguro? Fique por aqui e entenda um pouco mais sobre tudo isso.
A Federação Portuguesa de Surf
Em 1989 se formava uma nova federação em Portugal a FPS, e no mesmo ano eles já providenciaram o primeiro campeonato nacional de Surf. Inicialmente o circuito tinha apenas 3 etapas e o primeiro surfista português a ganhar foi o Bruno Charneca que ficou conhecido por “Bubas”.
E foi aí que os surfistas de Portugal começaram a ganhar força nos campeonatos fora do país e começaram a organizar muitos campeonatos, inclusive o primeiro foi o “Campeonato Europeu de Surf”.
Já no ano de 1992 eles disputaram, pela primeira vez, o mundial de amadores e ainda conseguiram ficar entre o top 10, conquistando a nona posição.
Foi em 1999 que os surfistas de Portugal começaram a se desentender e decidiram fazer competições independentes e paralelas às que a FPS estava organizando. Depois de muitos altos e baixos, muitas vitórias e derrotas eles se acertaram e em 2017 conquistaram mais uma vez o segundo lugar do mundo no World Surfing Games.
A volta para o mar
Bom, muitos surfistas estão apoiando totalmente a decisão do isolamento social no momento da pandemia, mas alguns não aceitaram muito bem a decisão.
Foi por isso que o Tiago Pires, um dos sufistas mais conhecido de Portugal, decidiu ser o porta voz nesse momento para pedir que os governantes autorizem a volta com algumas regras estipuladas.
A Federação Portuguesa de Surfe entrou em contato com a Liga Mundial de Surfe e com a Associação Nacional dos Surfista para levar isso adiante, foi aí que eles decidiram como seriam as novas orientações. Para a volta ao mar, será necessário:
- O Surfista não pode ir com amigos, precisa surfar sozinho;
- Haverá um tempo máximo permitido para ficar na água, que serão 90 minutos;
- Após praticar o esporte não será permitido ficar na praia;
- Caso o Surfista vá de carro ao lugar que for praticar precisa estar sozinho ou no máximo com uma pessoa, sempre lembrando que não é um momento de curtir a praia com a família.
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Portugal hoje é um país que está respeitando muito a decisão de isolamento social, foi até considerado o mais assertivo na Europa. Então eles fizeram todas as regras pensando em seguir uma linha segura, mas ainda conseguir praticar o esporte.
Conclusão
A federação ainda não obteve uma resposta definitiva do presidente de Portugal, mas o pedido já foi encaminhado e estão aguardando por uma decisão do governo.