Você pode se lembrar daquele acidente que aconteceu em 2016 com o Fernando Alonso ou da morte de Ayrton Senna em 1994. No entanto, o que talvez não saiba, é que foram muitos os outros acidentes chocantes que a Fórmula 1 já presenciou.
Para se ter ideia, o primeiro deles data de 1954 e nós vamos contar cada um deles. A nossa lista não inclui apenas mortes, ok? Mas todo acidente que realmente deixou o espectador com a boca aberta. E a listagem está na ordem cronológica – mais recente para o mais antigo.
2016 – GP da Austrália
Esse é um dos acidentes marcantes da F1 que é mais recente. Ele aconteceu em 2016 e destruiu o carro de Fernando Alonso, que corria pela McLaren. O piloto espanhol tocou em um adversário e capotou.
A cena é impressionante porque mostra o piloto de cabeça para baixo. Para sair da situação, ele se rastejou pela pista. Alonso não teve ferimentos graves.
2014 – GP do Japão
O nome do protagonista era Jules Bianchi. Ele é um francês que era visto como um piloto promissor. O que acontece é que, enquanto defendia a Marussia, ele bateu em um trator que recolhia o carro de Adrian Sutil, outro piloto, que tinha o carro quebrado.
Bianchi ficou em coma por 9 meses e morreu em 2015.
2012 – GP da Bélgica
Uma imagem que impressiona e que aconteceu logo na largada, o que é bem raro de acontecer. Assim foi a história do GP da Bélgica de 2012. O choque envolve vários carros e pilotos, como Romain Grosjean e Fernando Alonso.
Grosjean foi apontado como causador do acidente e foi punido em uma corrida.
2010 – GP da Espanha
O piloto da Red Bull Mark Webber voou nesse dia. Ele também tocou um adversário e depois se chocou contra uma barreira. Ele escapou com poucos ferimentos e os restos do carro ficou caído por toda pista.
Mark é um piloto que tinha conseguido a sua primeira vitória em GPs um ano antes. A última vitória foi em 2012. Em 2016, ele se aposentou.
2007 – GP do Canadá
Quem assistiu a corrida naquele dia tinha a certeza de que o piloto tinha morrido. O acidente foi um dos mais feios dos últimos anos. Ele envolveu o polonês Robert Kubica, que bateu de frente com um muro e 300 Km/h.
Porém, de forma quase que inimaginável, ele saiu do carro sem ferimentos. E ficou bem irritado ao perder a corrida do dia seguinte.
2002 – GP da Austrália
O ano era 2002 e o Grande Prêmio acontecia na Austrália. Aliás, você já deve ter visto essa imagem alguma vez na vida: é de um carro voando. Literalmente. Isso aconteceu na reta final da corrida, quando o piloto Ralf Schumacher, da Williams, voou sobre a Ferrari.
Quem estava no outro carro era o brasileiro Rubens Barrichello. O problema é que esses dois pilotos estavam na frente e o caos provocou a batida de mais 8 carros que vinham logo atrás.
1998 – GP da Bélgica
Você já ouviu falar da Corrida do Caos? Não é a toa que essa etapa recebeu esse apelido. O motivo maior foi a chuva, como avaliam especialistas. Tanto é que logo na largada aconteceu esse que foi um dos maiores acidentes da F1.
O acidente envolveu 13 carros. Somente um piloto, da Ferrari, reclamou de uma dor na mão. Os outros não tiveram ferimentos.
1994 – GP da Alemanha
No GP da Alemanha de 1994, a equipe Benetton deixou escapar combustível após fazer o abastecimento de um carro do piloto Jos Verstappen. O resultado impressionou: uma grande bola de fogo que acabou “engolindo” tanto o piloto como os engenheiros locais.
A boa notícia é que Verstappen escapou com uma pequena queimadura, de grau leve, no rosto.
1994 – GP de Ímola
Esse é outro momento muito triste e que não dá para esquecer jamais. E não estamos falando, ainda da morte do maior piloto de todos os tempos, Senna.
Na verdade, na mesma prova, durante os treinos, outro brasileiro, o Rubens Barrichello, voou ao bater contra uma barreira de pneus. Ele não participou da prova, que teve o final trágico para o seu amigo de país.
1994 – GP de Ímola
E esse GP realmente foi um desastre em 1994. Agora foi a vez do austríaco Roland Ratzenberger sofrer com a pista. Durante a prova de classificação, ele também teve um final trágico ao bater em alta velocidade no muro da curva Villeneuve.
Ele morreu no mesmo ano que Senna, na mesma prova, só que em dias diferentes.
1994 – GP de Ímola
Não dá para esquecer da morte de Ayrton Senna. Ela foi uma das mais trágicas da F1 e do esporte, como um todo. Ele bateu a Williams durante o GP de San Marino em uma curva que assusta até hoje.
O impacto fez com que uma peça da suspensão atravessasse a viseira do piloto e causasse traumatismo craniano. Após esse acidente, a F1 buscou formas de melhorar a segurança dos carros, a fim de diminuir as fatalidades.
1993 – GP da Itália
Outro brasileiro que se envolveu em acidente foi Christian Fittipaldi. O carro dele decolou após tocar em um adversário na última volta do GP da Itália. Só que de forma impressionante ele voltou para a pista e ainda terminou na 8ª posição.
Ele é sobrinho do outro piloto brasileiro, chamado de Emerson Fittipaldi. Ele já disputou corridas de Fórmula 1, Champ Car e Nascar.
1990 – GP da Espanha
Imagine uma cena assim: um carro de Fórmula 1 amarelo rachado ao meio. Sim, essa é a cena mais chocante ou uma das mais chocantes de toda F1. E quem protagonizou foi o piloto britânico Martin Donnelly, que dirigia uma Lotus.
O carro quebrou ao meio após se chocar contra uma barreira e o piloto foi lançado para longe. Apesar das imagens, e dos ferimentos, o piloto se recuperou do acidente.
1985 – GP de Mônaco
O acidente aconteceu entre o brasileiro Nelson Piquet e o italiano Ricardo Patrese. Eles se chocaram em uma curva e ambos se acidentaram. A boa notícia é que escaparam ilesos de ferimentos.
No entanto, os carros pegaram fogo.
1982 – GP da Bélgica
Essa é uma data marcante e bastante triste. Talvez seja um dos momentos mais impressionantes de toda a Fórmula 1. O piloto do Canadá Gilles Villeneuve, que era da Ferrari, perdeu o controle do carro após tocar outro carro na pista.
Ele foi atirado para fora do carro e morreu no acidente.
1978 – GP da Itália
A Itália aparece de novo como palco de acidentes na F1. Dessa vez, Ronnie Petterson, conhecido como sueco voador, foi quem protagonizou a cena. Ele pilotava uma Lotus quando se envolveu com o acidente.
O que aconteceu foi que o tanque de combustível se rompeu e o carro foi engolido pelo fogaréu. A causa apontada foi a estreia de um sinal luminoso ao invés da bandeira de largada nas provas.
1977 – GP da África
Essa prova teve duas mortes trágicas. A primeira foi de Tom Pryce. Mas atente-se ao fato porque tudo aconteceu no mesmo instante. O carro de Renzo Zorzi pegou fogo. Assim, dois voluntários apareceram para conter o incêndio.
Porém um Shadow-Ford, de Tom Pryce (galês) passou em alta velocidade e atropelou um dos voluntários, chamado de Jansen van Vuuren. Ele morreu na hora. Ao mesmo tempo, o extintor de incêndio bateu na cabeça de Pryce, que também morreu na mesma hora.
1976 – GP da Alemanha
Não, definitivamente não dá para esquecer desse dia, não é mesmo? O nome do piloto era Niki Lauda e o acidente ocasionou a morte dele. O motivo teria sido uma pista molhada, sendo que ele foi de encontro para uma sarjeta.
Com o descontrole, o carro bateu no muro e o carro pegou fogo.
1975 – GP da Áustria
Mark Donohue era um americano que estava no auge da sua carreira no automobilismo. Só que ele foi vítima de um acidente um tanto quanto diferente. Um poste caiu e atingiu a cabeça dele. Se não parecia nada grave, as dores de cabeça aumentaram gradativamente.
No hospital foi descoberta uma hemorragia e ele morreu alguns meses depois de ficar em coma.
1974 – GP dos Estados Unidos
Agora temos Helmuth Koinigg, que sofreu uma das mortes mais brutais de todos os tempos. O austríaco perdeu o controle do carro e bateu no muro de proteção. O impacto decapitou o piloto, em uma cena que impressiona.
O que mais choca que essa era a 2ª largada em Grand Prix do piloto.
1973 – GP dos Estados Unidos
François Cevert era um francês que dirigia pela Tyrrel Ford. Durante os treinos classificatórios, ele perdeu o controle do carro e ficou de cabeça para baixo se arrastando na pista.
O resultado foi muito chocante: degolamento. Sem dúvidas, um dos acidentes mais terríveis que o esporte já presenciou.
1973 – GP da Holanda
Roger Williamson era um piloto inglês muito conhecido naquela época. O problema é que o pneu do seu carro estourou e ele foi arrastado por 300 metros, após o carro ter parado de cabeça para baixo. Ele ficou preso no carro.
O acidente, que foi visto por muita gente, mostrou o desespero do piloto. Inclusive, um compatriota, o David Purley, tentou desvirar o carro para salvar o concorrente. E a cena emocionou muita gente.
1970 – GP da Itália
Jochen Rindt era um astro da Fórmula 1 nessa década. Era líder do campeonato mundial. Ele morreu devido a uma falha nos freios da Lotus. Assim, bateu contra o guard rail em alta velocidade.
O problema é que o cinto de segurança estrangulou ele. Esse é o primeiro e único campeão póstumo da F1.
1962 – GP do México
Cada vez mais fundo na história da F1, a gente continua encontrando casos trágicos. Agora, é a vez de Ricardo Rodríguez, que é o mais jovem piloto a morrer na pista de F1. Ele era um mexicano que bateu em alta velocidade.
Isso causou um poli traumatismo e nem deu tempo de o socorro médio chegar.
1961 – GP da Itália
De novo, o GP da Itália, que se tornou um dos mais mortíferos da história da F1. Wolfgang von Trips era o favorito daquela temporada. Ele morreu após o carro se envolver em um acidente com a Lotus de Jim Clark. Ele foi jogado para as arquibancadas.
Além da morte de Trips, que era um alemão, mais 14 pessoas que assistiam a corrida também morreram devido ao lançamento dele e do carro.
1960 – GP da Bélgica
O ano era 1960. E o nome do piloto era Alan Stacey. Ou melhor, Chris Bristow. Como assim? Foram dois os pilotos que morreram nesse dia. Bristow foi decapitado após o carro perder o controle na curva Burnenville.
Já o Alan foi atingido na cabeça por um pássaro. Isso o fez perder o controle e bater.
1954 – GP da Alemanha
Ao que se tem notícia, essa é a primeira morte em F1. Quem deixou a vida e a corrida foi um argentino chamado Onofre Marimón. Durante os treinos, a Maserati dele saiu da pista e caiu em um barranco.
Ele só disputou 12 corridas, não terminando a última delas.
As mortes anteriores
Vale mencionar aqui que a morte de Marimón foi considerada a primeira da Fórmula 1 em Grande Prêmio. No entanto, antes dele, o mundo já havia sofrido com os acidentes fatais em corridas do automobilismo.
Por exemplo, em 1953 tivemos 3 mortes, sendo do belgo Charles de Tornaco, na Itália, em uma Ferrari. E também dos americanos Chet Miller e Carl Scarborough, na Indianápolis de 500 do mesmo ano. Já em 1952, a morte foi de Cameron Earl, um britânico que fazia testes.