3 jogadores de comunidades pobres do Rio de Janeiro

Alguns jogadores brasileiros se emocionam quando conquistam títulos ou são convocados para a seleção brasileira. E o que pouca gente sabe é que por trás daquela história há muita superação. Você vai conhecer abaixo 3 grandes nomes do futebol, mas a infância deles é bem mais triste do que você imaginava.

E não estamos aqui para fazer suspense. Você vai ver um pouco mais de como foi o começo de carreira de jogadores da seleção brasileira que fazem sucesso na Europa e no mundo. Além deles, vamos trazer um próximo nome, que também tem uma história de superação por trás.

3 jogadores de comunidades pobres do Rio de Janeiro
Foto: (reprodução/internet)

3 – Marcelo

Marcelo Vieira da Silva Júnior ou simplesmente é o atual lateral-esquerdo da Seleção Brasileira. E que foi bronze em Pequim no ano de 2008. É considerado o atual jogador mais vencedor do país com a camisa 12. É bem provável que já tenha escutado esse nome.

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Foto: (reprodução/internet)

O que pouca gente sabe é que o começo de vida dele não foi nada fácil. Marcelo nasceu em 1988 no Rio de Janeiro. Nasceu e foi criado no bairro do Botafogo. Mas, o bairro de Botafogo não é um bairro nobre do Rio? É sim. No entanto, a infância do Marcelo foi outra.

A família passava por dificuldades financeiras, ao passo que ele foi criado no edifício Rajah, próximo a praia de Botafogo. E, para quem conhece o Rio há algumas décadas atrás sabe que estamos falando do lugar que ficou apelidado de “favela vertical”.

A infância

Você pode achar um exagero. Porém, nos baseamos em fatos históricos para ver que muitas famílias humildes estavam abrigadas ali, como a de Marcelo. O irmão do Marcelo, André, jogava bola no salão térreo do local. O piso era vermelho. 

3 jogadores de comunidades pobres do Rio de Janeiro
Foto: (reprodução/internet)

Foi assim que o lateral-esquerdo da seleção, considerado um dos maiores do mundo, começou a sua carreira, ainda no amadorismo.  Depois, ele praticou o esporte na areia de Botafogo ou na praça Joia Valansi. Aliás, a praça ficava perto da casa do avô Pedro, que foi o seu maior incentivador. Tanto é que ele carrega no braço uma tatuagem do avô.

O sucesso

Marcelo ainda passou pelo futsal de Guanabara e há quem diga que tenha jogado na Escola de Futebol do Exército da Urca, próximo do bairro onde nasceu. Atualmente, ele acumula títulos pelo Fluminense, pelo Real Madrid e pela Seleção.

3 jogadores de comunidades pobres do Rio de Janeiro
Foto: (reprodução/internet)

Entre os prêmios individuais, ele está no Time do Ano da UEFA em 2011 e 2015, além de fazer parte da Seleção da Década pela IFFHS. Conforme informações da internet, o que não é oficial, acredita-se que ele tenha um salário anual que passa dos R$ 120 milhões no Real Madrid, sendo que o contrato foi renovado e ele vai permanecer lá, pelo menos, até 2022. 

2 – Philippe Coutinho

Outro nome forte que vem das comunidades pobres do Rio e chega até o sucesso na Europa é de Philippe Coutinho Correia, que é chamado de Coutinho em outros países. Enquanto o Marcelo tem cidadania espanhola, ele tem a portuguesa. 

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Foto: (reprodução/internet)

E atua de forma muito mais ofensiva, sendo um meio-campista que as vezes é colocado para atuar como ponta-esquerda. Atualmente, é um jogador do Barcelona, um dos maiores clubes da Espanha e por lá é conhecido por ser o “Pequeno Mágico”. 

O que pouca gente sabe sobre o Coutinho é que ele começou bem cedo no futebol, sendo que na juventude foi jogador do Vasco da Gama. Mas em pouco tempo se tornou uma contratação de peso para o Internazionale, da Itália. 

A infância

Sobre a infância de Coutinho, considere que ele viveu a maior parte do tempo em um condomínio de classe média no Rocha. O bairro era de classe média, no entanto, estamos falando do subúrbio do Rio de Janeiro

3 jogadores de comunidades pobres do Rio de Janeiro
Foto: (reprodução/internet)

Foi assim que ele chegou ao Clube Sargento do Rocha, na época, ela ainda estava longe de se profissionalizar. E ele só foi levado para lá porque adorava brincar de bola no seu condomínio, ao passo que pouco se imaginava sobre o sucesso que faria no mundo.

Frequentador de quadras de rua, o jogador diz que a sua melhor lembrança está em uma quadra de cimento, que era a segunda casa dele, já que estava ali todos os dias, com os amigos. “Ali ficava sempre ouvindo a torcida do Maracanã, com vontade de jogar lá um dia”.

O sucesso

Após o Vasco e a Inter, ele passou pelo Espanyol (Espanha) por empréstimo. Mas, foi em 2013 que fez o seu maior sucesso até explodir, quando foi contratado pelo Liverpool (Inglaterra). Em seguida, foi comprado pelo Barcelona e hoje está emprestado ao Bayern de Munique. 

3 jogadores de comunidades pobres do Rio de Janeiro
Foto: (reprodução/internet)

Pela seleção brasileira, ele joga desde a categoria sub-14, passando pela sub-15, a sub-17 e a sub-20. Já na seleção principal ajudou o Brasil a vencer a Copa América de 2019. Esteve na Seleção da Copa do Mundo da FIFA de 2018 e na da UEFA Europa League de 2015.

Também conforme informações da internet, o Coutinho tem um salário anual na casa dos R$ 150 milhões. E vale lembrar que em 2019 ele foi considerado o 8º mais bem pago do mundo no futebol, ficando na frente de vários nomes consagrados. 

3 – Thiago Silva

Ele é visto hoje como um jogador que superou muitas dificuldades na vida. E isso acontece desde a sua infância. Apelidado de “O Monstro” nos clubes onde passou, o zagueiro é um dos nomes mais importantes da seleção brasileira, sendo um talento. 

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Foto: (reprodução/internet)

Thiago Emiliano da Silva é de 1984 e vem do Rio de Janeiro. Ele e os irmãos passaram alguns anos na pobreza e nas doenças. Os pais se separaram. E para quem não sabe, ele era amigo de David Luiz, outro zagueiro que já vestiu a camisa da Seleção. 

Atualmente, ele se vê feliz por não ter desistido da carreira após ser rejeitado em vários testes que fez. Hoje vestindo a número 6 do Chelsea (Inglaterra), ele já passou por grandes clubes, que vai do Porto até o Mila e PSG. 

A infância

Um pouco depois da infância, ele chegou ao Fluminense, onde fez a sua base, ficando por lá dos 11 anos aos 19 anos. Ele estreou de forma profissional em 2003, quando jogou pelo Pedrabranca Futebol Clube, chamado de RS Futebol Clube naquela época. Só que antes disso, ele foi rejeitado pelo Flamengo, Fluminense, Botafogo, Madureira e Olaria. 

3 jogadores de comunidades pobres do Rio de Janeiro
Foto: (reprodução/internet)

Talvez seja porque atuava como meio-campista, mas ninguém tem certeza sobre isso. E se você está curioso para saber onde ele passou a infância, considere que estamos falando sobre a várzea da comunidade de Urucânia, que fica bem ao oeste do Rio. Ele jogava descalço e não é a toa que tinha o apelido de Rato. Mas, como você sabe, o Rato virou Monstro. 

O sucesso

O fato é que apesar de toda a dificuldade, e mesmo quando estava na Rússia e sofreu tuberculose, ele conseguiu ter sucesso na vida. Isso vem desde os 13 anos, quando foi aprovado na categoria de base no Fluminense e a partir disso, a sua história mudou. 

3 jogadores de comunidades pobres do Rio de Janeiro
Foto: (reprodução/internet)

Então, a trajetória dele foi: RS Futebol, Juventude, Porto B, Dínamo Moscou, Fluminense, Milan, PSG e Chelsea. Pela seleção, ele tem a prata dos jogos de Londres, em 2012 e o Bronze em Pequim, no ano de 2008.

Já no ano de 2021, ele foi considerado o futebolista brasileiro mais rico. Isso porque tem um patrimônio estimado em US$ 185 milhões e acordos de patrocínio lucrativo. Além disso, é dono de restaurantes, marca de vodka e perfumes. 

Bônus: Vinícius Júnior

E ainda que não tenha construído um patrimônio tão significativo como do Thiago Silva, dá para dizer que o Vinícius Júnior tem tudo para seguir esse caminho. O começo de vida dele foi complicado, como de muita gente. 

3 jogadores de comunidades pobres do Rio de Janeiro
Foto: (reprodução/internet)

Ele nasceu no bairro de São Gonçalo e foi descoberto por uma escolinha do Flamengo. Ficou por lá por 12 anos ainda na juventude. E logo se profissionalizou. Mas, após 1 ano, o Real Madrid o contratou por um valor astronômico. 

Hoje, ele representa o maior valor arrecadado por um clube brasileiro por uma negociação (45 milhões de euros). Além disso, é a transferência mais cara da história do futebol entre futebolistas com menos de 19 anos. E o 4º mais jovem a completar 100 jogos pelo Real.

Outros nomes de jogadores que saíram de comunidades pobres

Pode ser que durante essa leitura você tenha se lembrado de outros nomes, de jogadores que vestiram a camisa da seleção ou fizeram sucesso em clubes internacionais. Porém tiveram um começo de carreira complicado, lá no subúrbio do Rio. A gente também lembrou de vários deles.

Por exemplo, quem não se lembra das pernas tortas do Garrincha? Ele vem de Pau Grande e teve uma infância pobre com 15 irmãos. Outro nome forte é de Adriano, nascido na Vila Cruzeiro. Além de Ronaldo e Romário, de Bento Ribeiro e Jacarezinho. Sem esquecer do Edmundo, o Animal, que veio de Fonseca.