O BMX (Bicycle MotoCross) é uma das modalidades do ciclismo. Inclusive, dentro do BMX há outras categorias, sendo que duas delas estão nas Olimpíadas. Por exemplo, a que é feita a partir de uma corrida em pistas com obstáculos e a freestyle, com manobras radicais.
E dentro de cada categoria ainda há novas variações. No BMX Freestyle tem a Street, Mini Ramp, Dirt Jump, Flatland, Vertical e Park. Assim, muda o local e a forma com que as manobras são feitas. Abaixo, você vai conhecer todos os principais nomes de todas as categorias de BMX.
Ryan Nyquist (Estados Unidos)
Vamos começar com um norte-americano porque a lista toda terá esse país sendo citado. Ryan é uma referência para todo esportista da bike atualmente. Ele tem 16 medalhas em X Games e é considerado um dos mais habilidosos de todos os tempos da BMX.
Ele é patrocinado pela Haro Bikes, Vans Shoes, Rockstar Energy Drink, etc. Participa das competições da BMX Dirt e Park, mesmo no auge dos seus 42 anos.
Kevin Peraza (México)
Nós vamos trazer aqui alguns nomes que não são americanos para você ver que o esporte é popular. Inclusive, Peraza é um dos nomes mais recentes a fazer fama no BMX. Ele tem o ouro e 2016 e de 2019 no Summer X Games.
O competidor, no entanto, representa o Estados Unidos nas provas. O pai foi piloto de BMX também, sendo que todos os três irmãos também seguem o mesmo caminho.
Irek Rizaev (Rússia)
A Rússia tem a sua história contada no BMX através de uma lenda viva chamada Irek. Ele é bem jovem, nascido em 1997 e já tem títulos importantes. Por exemplo, é campeão russo de BMX entre 2016 e 2019. E o primeiro russo a chegar na BMX Nitro World Games.
Em 2019, ele também venceu o Red Bull Uncontained no BMX Park.
Daniel Dhers (Venezuela)
Um dos principais representantes da América do Sul no BMX é o Daniel. De Caracas, com 35 anos, ele tem 6 medalhas em X Games e foi 4 vezes campeão do Dew Tour. Além disso, tem o ouro dos Jogos Pan-Ameicanos de 2019. A sua categoria é a Freestyle Park.
Ele começou a carreira com 12 anos para socializar com os amigos. Hoje, é um dos pilotos de BMX mais condecorados do mundo.
Scotty Cranmer (Estados Unidos)
E voltamos a programação normal com os Estados Unidos. O Scotty tem 3 ouros no BMX Freestyle Park em X Games, sendo em 2006, 2009 e 2012. Também tem pratas e bronze.
Além do mais, é uma história de superação, já que em 2016 ele sofreu uma lesão na medula espinhal. Mas, conseguiu se recuperar por completo e hoje grava vídeos para o Youtube, além de ser comentarista de BMX para canais de TV.
Jamie Bestwick (Reino Unido)
São 14 ouros no Summer X Games, sendo um recorde e tanto. Depois, tem mais 5 pratas e 1 bronze. E isso tudo vem desde 1996. O último ouro foi em Austin, em 2016. Ele participa do BMX Vert. Jamie tem 49 anos e é conhecido como “hambúrguer”.
Começou a praticar aos 10 anos com os amigos. E hoje tem nomeações incríveis na carreira, como de Atleta do Ano, da Universidade de Yale, o Prêmio ESPY, etc.
Dave Mirra (Estados Unidos)
Ele morreu aos 41 anos. Mas, deixou a sua marca no esporte. Teve recordes de medalhas no X Games, só que mais tarde foi superado por Bob Burnquist. A morte foi em 2016 devido a um suposto suicídio, na Carolina do Norte.
O fato é que foi um dos pupilos da Haro Bikes e venceu a Race Across America do ano de 2014.
Garrett Reynolds (Estados Unidos)
É um atleta que aos 16 anos já era conhecido no mundo todo. Ele tinha vitórias que vinham sendo acumuladas desde os 12. Aos 13, por exemplo, se profissionalizou. E não parou mais de vencer campeonatos de BMX Street e Park.
Nascido em Nova Jersey, ele ficou conhecido ao citar que “eu amo estar nas cidades com os meus amigos e sem ter regras”.
Bob Haro (Estados Unidos)
O maio erro do mundo seria não citar o nome de Bob Haro. Sem dúvidas é a principal ou uma das principais histórias de sucesso do esporte. Ele participou de eventos no Freestyle e mais tarde se tornou artista e executivo de negócios no esporte.
É o criador, por exemplo, da marca de bicicletas que é conhecida como Haro Bikes. Além disso, é dono de equipes. Ele se aposentou das bikes após 4 cirurgias no joelho e está no Hall da Fama da Associação Americana de Ciclismo.
John Tomac (Estados Unidos)
Outro norte-americano com fama no BMX é Tomac. Ele já é aposentado, mas sua história ainda perpetua no esporte. Tem várias corridas de rua e mountain baike, em uma carreira que durou 20 anos e inclui equipes como Motorola, Tioga, Tomac Racing.
As suas principais medalhas são a de ouro em Ciocco, no ano de 1991. Nessa mesma edição, ele venceu também a prata. A prata também veio em 1997, durante o mundial de Chateau.
Dennis McCoy (Estados Unidos)
O BMX Rider McCoy é aquela personalidade cheia de história mesmo. Em 1998 ele conseguiu ouro e prata, sendo na BMX Vert Double e BMX Vert. E ainda tem prata e bronze em outras edições, como de 1997, 2014 e 2016.
Ele foi membro da American Freestyle Association e depois da carreira se tornou comentarista esportivo analítico de esporte, especialmente do Slopestyle Mountain Bike.
Dakota Roche (Estados Unidos)
O Dakota não tem um título mundial tão expressivo assim, mas tem pratas e bronzes nos X Games, por exemplo.
Ele participa desde 2008 e já passou por categorias diferentes, mas sua paixão está mesmo para o BMX Street.
Tinker Juarez (Estados Unidos)
Um dos nomes de maior peso do esporte é de Tinker Juarez ou como ele se chama de verdade, David Juarez. O atleta tem hoje 60 anos, mas é um exemplo para todos os novos competidores devido à sua importância em cima da bicicleta.
Ele competiu, por exemplo, nos Jogos Olímpicos de 1996 e de 2000 com a bandeira dos Estados Unidos. Por exemplo, ele tem a prata em Austin, 2014, perdendo só para o Garrett Reynolds.
Mat Hoffman (Estados Unidos)
Para muita gente, ele é o nome de mais peso no ciclismo BMX do mundo todo. Hoje tem 49 anos e ainda continuando praticando, só que em um nível mais baixo. É visto como um dos melhores atletas da rampa vertical da história.
É chamado de “The Condor” e foi contratado pela Haro Bikes. Começou a carreira com 11 anos e aprendeu os truques sozinho. Aos 15 anos, ele se tornou o mais jovem a entrar em um circuito de BMX Freestyle. Possui ouro no Extreme Games e no X Games.
As mulheres do BMX no mundo todo
Nós separamos o artigo só por fins democráticos e não para comparações. O motivo é que as mulheres estão ganhando mais espaço no esporte e isso não é diferente no BMX. Assim, dá para notar grandes lendas e revelações entre elas.
Nós separamos alguns nomes de variados países para você também compreender como esse é um esporte democrático. E, aliás, com certeza, você ainda vai ouvir falar muito dessas mulheres nas próximas competições. Saiba mais!
Nikita Ducarroz (Suíça)
Seja em termos lendários ou atuais, Nikita é um destaque a parte no mundo BMX. Ela é considerada a principal competidora do BMX Freestyle e foi considerada a número 1 do mundo no começo de 2020.
Além disso, venceu como melhor truque de 2018 no Vans BMX Pro Cup. O truque ficou chamado de “Mind Tricks”. Atualmente, recebe apoio e patrocínio da Red Bull, Team Geneve, Tioga, Lundin Energy, entre outras companhias.
Hannah Roberts (Estados Unidos)
Esse é um dos nomes mais incríveis e lendários de todo BMX feminino. Mas, a curiosidade está no fato de que a jovem Hannah tem apenas 19 anos. Ela é focada no BMX Freestyle e se formou na Buchanan High School em 2019, em solo americano.
Começou a andar de BMX aos 9 anos com o primo, que foi uma das maiores influenciadoras e é uma atleta de BMX também. Foi a campeã mundial de 2017, na China. Também ganhou o título mundial de 2019.
Laura Smulders (Holanda)
Com 27 anos, Laura é um dos principais nomes da atualidade entre as mulheres do BMX. Ela representa os Países Baixos em praticamente todas as competições internacionais. Por exemplo, disputou os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
Nessa ocasião, ela ficou com o bronze. Além disso, ela tem um ouro no Campeonato Mundial de 2018, que aconteceu em Baku, no Azerbaijão. Curiosamente, a irmã mais nova dela, a Merel Smulders, também é ciclista BMX e campeão de mundiais.
Sarah Walker (Nova Zelândia)
A Sarah é uma ciclista de BMX muito conhecida, que tem uma experiência no esporte incrível. É um dos principais nomes femininos da categoria. Curiosamente, ela é descendente do povo Maori, que é um povoado antigo da Nova Zelândia.
Ao todo, ela possui 9 medalhas de ouro em campeonatos mundiais. O ápice ela esteve entre os anos de 2007 e 2015. Além do mais, Sarah é medalhista olímpica, conseguindo a prata durante os Jogos de Verão de 2012.
Priscilla Stevaux (Brasil)
Ela é chamada no seu país, o Brasil, de Priscilla Carnaval. Tem apenas 27 anos e alguns títulos para contar história. Foi uma das poucas representantes do país nos Jogos Olímpicos de 2016, que aconteceu no Rio de Janeiro.
Entre as suas conquistas, é campeã sul-americana júnior em 2010. Depois, ela venceu o campeonato paulista e a Copa America’s Globo no ano de 2013. Foi tetracampeão brasileira, sendo em 2014, 2015, 2016 e 2018. Além de campeão intercontinental em 2018.
A popularização do BMX
Para encerrar o texto, considere que a popularização do BMX pode ser vista na última Olimpíada que aconteceu em 2016. No ciclismo de BMX, entre os homens, venceu um norte-americano. Mas, ele veio seguido de um holandês e um colombiano.
Depois, no feminino, a gente teve uma colombiana como campeã, seguida de uma norte-americana e uma venezuelana. E isso prova que o BMX teve um começo que veio dos Estados Unidos, mas hoje é popular em toda parte do mundo.