Saiba quantas medalhas o Brasil já conquistou em Olimpíadas

A última edição das Olimpíadas, a de Tóquio, foi a melhor para o Brasil em termos de quantidades de medalhas olímpicas. O país conseguiu 21 ao todo e isso o deixou na 12ª colocação, o que também significa a melhor posição da história.

Em termos de medalhas de ouro, que são as que mais valem, a edição foi a melhor, só que empatada com os últimos Jogos, do Rio de Janeiro, que aconteceram em 2016. Foram 7 douradas. O número de prata se manteve, com 6. Mas, tivemos 2 a mais de bronze, sendo 8.

Foto: (reprodução/internet)

Os dados das medalhas brasileiras em Jogos Olímpicos

Agora, apesar dessa informação, você já pensou em quais as modalidades que mais deram medalhas para os brasileiros nas Olimpíadas? Aliás, quantas são as medalhas totais de ouro, de prata e de bronze que temos? E o total entre todas as medalhas?

Foto: (reprodução/internet)

Em termos de classificação, o Brasil conseguiu a melhor posição da história. Porém, como foi o nosso desempenho antes disso? Aliás, teve alguma edição que a gente não participou? E teve alguma que não ganhamos medalhas? Tudo isso, a gente vai ver nos próximos tópicos. 

O Brasil nas Olimpíadas

Até aqui foram 29 edições das Olimpíadas. O evento começou lá em 1896 em Atenas, na Grécia. Depois, teve a anulação ou cancelamento dos Jogos devido as Guerras, sendo em 1916, 1940 e 1944. Porém, entre as 29 edições, o Brasil só praticou de 23 delas.

Foto: (reprodução/internet)

Isso porque em 6 edições o país não foi para o evento. Os motivos variam. Por exemplo, o país simplesmente não foi para as 4 primeiras edições dos Jogos, entre 1896 e 1912. Depois, em 1916 não teve edição. Mas, em 1920, o Brasil esteve na Antuérpia, Bélgica.

Já no ano de 1928, o Brasil não foi para os Jogos porque estava em uma crise econômica que inviabilizou a ida dos atletas. Resumidamente, foram 29 edições dos Jogos e o Brasil participou de 23 delas, totalizando 150 medalhas, sendo 37 de ouro, 42 de prata e 71 de bronze. 

As modalidades com mais medalhas

Até aqui, o judô é o esporte que tem mais medalhas, sendo 24 ao todo. O número é o mesmo do vôlei, se a gente considerar as 11 conquistas do vôlei de quadra e mais 13 do vôlei de praia. Já a vela e o atletismo possuem 19 medalhas cada modalidade. Aliás, a vela e o voleibol (unindo quadra e areia) são as que mais possuem ouro, sendo um total 8 medalhas douradas em cada um deles. 

Foto: (reprodução/internet)

Aliás, a vela e o voleibol (unindo quadra e areia) são as que mais possuem ouro, sendo um total 8 medalhas douradas em cada um deles. Curiosamente, na primeira edição do país, a gente conquistou uma medalha de cada, sendo 1 ouro, 1 de prata e 1 de bronze. Todas vieram no tiro esportivo em modalidades como pistola rápida e pistola livre

O Brasil já ficou sem medalhas em Olimpíadas

Apesar das 6 não participações em Jogos Olímpicos, o Brasil não foi bem em 3 edições, mesmo que tenha disputado os jogos. Isso foi em 1924, 1932 e 1936, quando ele ficou classificado como “sem classificação” por não ter conseguido uma única medalha se quer. 

Foto: (reprodução/internet)

Curiosamente, esses anos estão próximos da primeira edição que participamos, na Antuérpia, em 1920, onde ficamos na 15ª posição, com 3 medalhas. Mas, após, 1936, nas Olimpíadas de Berlim, o país começou a disputar os jogos em alto nível.

Assim, desde 1948, quando as Olimpíadas voltaram a acontecer após o período de guerras, no chamado Era Moderna Olímpica, a gente nunca deixou de ganhar uma medalha nesses Jogos.

As piores classificações do Brasil

As piores edições você já conhece: são aquelas onde não ganhamos medalhas, como em 1924, 1932 e 1936. Mas, em termos de classificações, com posição e tudo, a pior vez foi em Sydney, no ano de 2000, com 6 pratas e 6 bronzes e uma 52º posição

Foto: (reprodução/internet)

Outro resultado ruim foi em Munique, no ano de 1972, quando ficamos com 2 bronzes e uma 41ª posição no ranking. Também tivemos outros anos bem ruins, como em 1960, em Roma, com 2 bronzes e um 39º lugar.  Já no ano seguinte, em 1964, em Tóquio, ganhamos só um bronze, ainda assim, ficamos melhor posicionados, em 35º lugar. 

As melhores classificações 

Já do outro lado da tabela, tivemos a melhor colocação em 2020/2021, em Tóquio, com um 12º lugar. E isso foi uma posição melhor do que os Jogos do Rio, em 2016, quando ficamos na 13º posição, com 19 medalhas, sendo duas a menos do que em Tóquio.

Foto: (reprodução/internet)

Na Antuérpia, na nossa primeira edição em Jogos Olímpicos, ficamos em 15º lugar, com 3 medalhas, sendo 1 de ouro. Em 2004, em Atenas, um 16º lugar, sendo 5 ouros e 10 no total. E em 1980, em Moscou, com 2 ouros e 2 bronzes, ficamos em 17ª lugar. 

Os dados curiosos sobre medalhistas olímpicos do Brasil

Em 2021, a skatista Rayssa Leal se tornou a brasileira mais jovem a ganhar uma medalha olímpica. Com 13 anos e 7 meses, ela ficou com a prata. O atleta mais velho do Brasil a receber uma medalha foi Torben Grael, com 44 anos e a jogadora de vôlei Carol Gattaz, com 40 anos.

Foto: (reprodução/internet)

Já o canoísta Isaquias Queiroz, que venceu um ouro no Japão, já havia sido o único brasileiro e ficar com 3 medalhas na mesma edição, em 2016. Hoje em dia, são vários jogadores que são bicampeões olímpicos, sendo que conseguiram 2 ouros em Jogos Olímpicos.

Como o Adhemar Ferreira da Silva (atletismo), além de vários jogadores do vôlei masculino, do vôlei feminino e da vela. Apesar de não ter recebido a medalha, o técnico José Roberto Guimarães venceu 3 Olimpíadas, com seleção masculina e feminina do vôlei de quadra. 

Outras medalhas olímpicas para brasileiros

Quando os esportes entram nos jogos como demonstração, os campeões e vencedores também ganham medalhas. Porém, em tamanho reduzido, sendo ¾ da dimensão oficial. Isso aconteceu com Suzana Petersen, que venceu 3 bronzes em 1968.

Foto: (reprodução/internet)

Depois, os jogadores de vôlei masculino de duplas na areia, sendo Eduardo Garrido e Roberto Moreira, que foram pratas em 1992. Teve ainda André Lima e Guilherme Marques com o bronze no mesmo esporte. E no feminino, o bronze para Roseliana Santos e Roseli Ana Timm.

Vale lembrar ainda do maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, que recebeu a medalha de honraria do Comitê Olímpico Internacional através da Medalha Pierre de Coubertin. Ele vencia a prova quando foi “parado” por um padre durante a reta final e ficou com o bronze. 

A edição com mais medalhas

A edição com mais medalhas para o Brasil foi as Olimpíadas de Tóquio, com 21 no total. Antes disso, em 2016, a gente havia conquistado 19, sendo a segunda melhor participação. Já com 17 medalhas no total, a gente tem os Jogos de Londres em 2012 e de Pequim, em 2008. 

Foto: (reprodução/internet)

Em Atlanta, 1996, conseguimos 15 medalhas. Em Sydney, 2000, a soma foi de 12 medalhas. E em 2004, Atenas, um total de medalhas. Em outras edições, nós nunca conseguimos ficar acima de 10 medalhas.

Em Londres (1948), em Roma (1960) e em Tóquio (1964) foi apenas uma, por exemplo. Já em termos de ouro, o Brasil conseguiu 7 douradas em Tóquio de 2020 e Rio de 2016. Antes, o melhor resultado havia sido em Atenas, 2004, com 5 ouros na conta. 

Curiosidade: medalhistas olímpicos brasileiros nascidos no exterior

Você sabia que a gente tem alguns medalhistas olímpicos que são brasileiros e competem pelo Brasil, mas nasceram em outros países? É sério. Inclusive, com medalhas de ouro. Veja só alguns deles. Vamos começar pelos mais famosos, tudo bem?

Foto: (reprodução/internet)

Flávio Canto é um judoca bronze que nasceu no Reino Unido. Rodrigo Pessoa tem 1 ouro e 2 bronzes, sendo um cavaleiro que nasceu na França. Rosângela Santos é uma velocista bronzeada nascido nos Estados Unidos. Já o velejador Lars Jorkstrom, bronze, é da Suécia.

Tem mais: Antonio Salvador Sucar tem 2 bronzes no basquete e nasceu na Argentina. O Victor Mirshawaka também tem o bronze do basquete e nasceu na Bielorrúsia. A Kátia Lopes é bronze no vôlei e nasceu na Colômbia. O Chiaki Ishii é bronze no judô e nasceu no Japão. E tem os velejadores da Alemanha que possuem 2 bronzes: Burkhard Cordes e Sebastião Wolf.

Os medalhistas do Brasil nos Jogos de Tóquio

E como essa última edição foi a melhor para o país, vamos relembrar os medalhistas. Tivemos ouro com Itálo Ferreira (surfe), Rebeca Andrade (ginástica), Ana Marcela Cunha (natação), Isaquias Queiroz (canoagem), Hebert Conceição (boxe), Martine Grael e Kahena Kunze (vela).

Foto: (reprodução/internet)

A seleção masculina de futebol também venceu. Depois, a prata veio com Kelvin Hoefler, Pedro Barros e Rayssa Leal (ambos do skate). Além de Rebeca Andrade (ginástica), Bia Ferreira (boxe) e a seleção feminina de vôlei de quadra. 

Já o bronze veio com os judocas Daniel Cargnin e Mayra Aguiar. Além de Fernando Scheffer e Bruno Fratus (natação). Também tivemos com Laura Pigossi e Luisa Stefani (tênis), Alison dos Santos e o Thiago Braz (atletismo), Abner Teixeira (boxe).

Quem mais ganhou medalhas olímpicas no Brasil

Atualmente, com os feitos de Isaquias Queiroz, ele se tornou um dos maiores medalhistas olímpicos do país, sendo que acumula 4 medalhas na carreira, sendo três apenas em 2016. Gustavo Borges (natação) e Serginho (vôlei) também possui 4 medalhas olímpicas. 

Antes deles aparecem apenas os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que possuem 5 medalhas olímpicas no currículo. Inclusive, a dupla possui o título de maiores recordistas do país. Será que algum outro atleta vai superar o marco nas próximas Olimpíadas?