É só falar em jogador mais rico do mundo que logo você pensa em Cristiano Ronaldo, que recebe um milhões em patrocínios, né? Ou seria o Lionel Messi que sempre se declarou como investidor do mercado financeiro? Ou Neymar com seus iates e jatinhos particulares?
Nada disso. A gente está falando de quem tem muito poder aquisitivo mesmo, viu. E se você ainda não sabe que é o Faiq Bolkiah, considere que atualmente ele está em Portugal, vestindo a camisa do Marítimo. Aliás, ele nem tem camisa certa ainda e ainda não jogou por lá, viu.

Por que Faiq Bolkiah é o jogador mais rico do mundo
Vamos começar o texto já explicando uma coisa: Faiq é um príncipe. E não estamos falando de atuar com um príncipe dos gramados, viu. Ele é príncipe de verdade, membro da Família Real Bruneiana. Por isso, a curiosidade não é sobre o dinheiro dele e sim sobre a profissão.

De modo geral, príncipes não se tornam jogadores de futebol, só que esse conto não se encaixa na vida de Faiq Bolkiah. Ele é um meio-campista de 22 anos que atualmente está contratado pelo Marítimo e está inscrito como jogador da seleção de Brunei também.
Aliás, ele é o capitão da seleção de Brunei. Por sinal, a Seleção de Brunei existe sim. Ela foi fundada em 1959 e entrou na FIFA em 1969. Assim, disputa os jogos como mandante no Sultan Hassal Bolkiah Stadium, na capital do país. Ja já falaremos mais da Seleção de Brunei.
A fortuna do jogador mais rico do mundo
Bom, voltando ao assunto principal desse texto, vamos considerar que o príncipe do Marítimo tem algo em torno de US$ 20 bilhões na conta. Assim, ele se torna o jogador de futebol mais rico do mundo. Só que ele está infeliz, sabia? Isso porque quer ser reconhecido no futebol.

Foi por isso que na última janela de transferências, ele aceitou trocar o Leicester, onde nunca conseguiu atuar nenhuma vez, pelo Marítimo, que está na primeira divisão do campeonato português. No entanto, ele continua sem jogar, pelo menos por enquanto.
O bilionário, que tem 22 anos e está na Ilha da Madeira (onde fica o Marítimo) parece ainda mais desanimado por lá: ele nunca jogou, não está inscrito no site do clube e nem tem um número certo na camisa para vestir. Ou seja, não há sinais de que vá jogar tão brevemente.
O que o Marítimo diz sobre escalar o jogador
O jogador treina ao lado dos companheiros de clube e isso acontece desde o primeiro dia que ele chegou lá. Inclusive, ele foi inscrito nas competições. O problema é que ainda está passando pelo que o pessoal do clube chama de período de observação.

O técnico Lito Vidigal, no entanto, ainda não escalou ele para os jogos, nem mesmo para ocupar o banco de reservas. “É um jogador jovem, com potencial, mas que tem muito a melhorar. É alguém que pode nos ajudar porque pode acrescentar ao elenco”.
Vale lembrar que durante a adolescência, ele jogou em grandes clubes, nas categorias de base, como é o caso do Arsenal e do Chelsea, ambos da Inglaterra. Porém ele nunca jogou uma única partida como titular. Os únicos jogos oficiais foram pela Seleção de Brunei, somando 6.
Faiq foi convocado para a Liga Revelação
Como não participou dos primeiros jogos do clube, Faiq acabou sendo levado para a Liga Revelação, que é um campeonato exclusivo para quem tem menos do que 23 anos. Ele existe em Portugal desde 2018.

Assim, no fim de 2020, Faiq participou de 45 minutos em um empate contra a equipe sub 23 do Sporting. Após essa primeira impressão, pouca gente ficou entusiasmada com o futebol do Faiq. Curiosamente, na primeira divisão, o Marítimo vem fazendo um bom campeonato.
Faiq com a camisa do Leicester
Agora, pode ser que você venha dizer que já viu, em algum momento, o Faiq vestir a camisa do Leicester. Ok, isso é verdade. Afinal, ele jogou pelo time B do clube inglês. No clube desde 2016, ele nunca foi escalado pelos técnicos que passaram por lá para o time principal.

Curiosamente, nesse clube, no B, ele tinha um salário de US$ 1.000 por semana, o que dá algo próximo de R$ 23 mil mensais. O que é bem distante da realidade das grandes estrelas do futebol internacional.
Em 2017, ele chegou a dizer publicamente que “meus pais sempre me apoiaram e me ajudaram a realizar meu sonho de ser jogador de futebol. Por isso, eles vêm me preparando física e psicologicamente para isso desde a minha infância”.
A carreira de Faiq até aqui
A carreira começou em 2009, quando Bolkiah era membro do AFC Newbury. Assim, ele assinou um contrato de 1 ano com o Southampton FC Academy, onde ficaria até 2011. No ano de 2014, ele foi para o juvenil do Chelsea, que disputa a Premier League.

Só que antes do Chelsea, sem um grande clube, ele passou a treinar no Reading. E jogou umas partidas pelo Arsenal juvenil também, inclusive, participando da Copa da Cidade do Leão, em 2013 contra o Corinthians, o Frankfurt, o PSV Eindhoven e o juvenil de Cingapura.
Ele chegou a marcar um gol contra essa seleção. Mas ele deixou o Chelsea em 2015 e passou pelo Stoke City, antes de ir para o Leicester City. Por lá, ficou entre 2016 e 2019, no entanto, não chegou a jogar de forma oficial. Em 2020, ele foi para o Marítimo, de Portugal.
Faiq na seleção de Brunei
Aqui vale citar uma parte interessante da vida de Faiq. Como nasceu na Califórnia, ele podia escolher entre representar os Estados Unidos ou Brunei, pensando em vestir a camisa da Seleção.

Ele optou por Brunei, mesmo sendo chamado para o Juvenil dos Estados Unidos. Aliás, filhos de pais bruneanos, nascido na Califórnia, ele foi educado na Grã-Bretanha, no Bradfield College, sendo um jogador já rodado, como vimos acima.
Nessa seleção, ele ficou desde o sub 19, passando pelo sub 23 e chegando ao profissional. Inclusive, jogou nos Jogos do Sudeste Asiático de 2015 e fez gols, como contra o Timor Leste. No profissional, estreou contra o mesmo país, o Timor Leste, no Campeonato AFF de 2016.
O principiado de Bolkiah
Sobre a história real dele, considere que Brunei fica no Sudeste da Ásia e tem 460 mil habitantes. O país é conhecido por ter reservas de petróleo e gás natural. O pai do jogador é o Jefri Bolkiah que foi ministro da Economia durante 12 anos. Ele é sobrinho de Hassanal.

Hassanal é um sultão bruneano, que ocupa o cargo desde 1968. Uma história curiosa dela é que ele contratou Michael Jackson para cantar em seu aniversário de 50 anos em um evento público com mais de 60 mil pessoas.
Apesar de toda riqueza, ele é bem discreto e só surge na mídia quando o assunto é para falar do jogador mais rico do mundo. Ainda assim, há algumas curiosidades sobre ele que são bem interessantes, como o fato de ter um tigre de estimação e uma garagem com muitos carros.
Os bens acumulados do príncipe
Com base em informações do jornal inglês Mirror, dá para admirar mais do que a fortuna do jogador que está em Portugal. Ele chegou a gastar mais de US$ 35 milhões em carros de luxo, relógios e joias em ouro branco. A família tem mais de 600 carros, como Rolls-Royce.

E cada carro desse vale R$ 1 milhão cada. Fora isso, a família mora em um palácio, que é considerado o maior do mundo, com 1.700 quartos e 257 banheiros. O lugar é avaliado em US$ 350 milhões. O pai, Jefri, tem 2.300 carros.
Bom, em termos de patrimônio acumulado, a conta é simples e ele tem algo mais do que 40 vezes o patrimônio do Cristiano Ronaldo, que é o segundo mais rico do futebol mundial, como veremos abaixo.
Os outros jogadores mais ricos do mundo
Agora que você conhece a história de Faiq Bolkiah, de Brunei, a gente já pode falar sobre os outros jogadores que são bem ricos. E, nesse caso, você vai acertar a maioria deles. Na segunda posição fica com o CR7, que tem US$ 450 milhões.

Depois, Messi, com US$ 400 milhões. Na sequência, ainda vem Zlatan Ibrahimovic, da Suécia, com US$ 190 milhões, seguido do Neymar (Brasil), com US$ 185 milhões e do Wayney Rooney, da Inglaterra, com US$ 160 milhões. Atualmente, Rooney está no Derby Country.
Para fechar a lista, a sétima posição fica com Gareth Bale, do País de Gales, com US$ 125 milhões. Gale entra na lista ainda da contratação mais cara da história do Real Madrid, da Espanha, por 101 milhões de euros.
A Seleção Bruneiana de Futebol
Como prometemos lá em cima, vamos falar dessa seleção agora. A rivalidade de Brunei passa pelos países da Malásia e Filipinas. No entanto, ficar por ali, sem que tenha história internacional. Em janeiro de 2010 foi considerada a seleção 191 do ranking da FIFA.
Os jogos de maior destaque são na competição do sudeste asiático. Por lá, não há um campeonato profissional, sendo que só existem 2.500 futebolistas registrados. O melhor resultado foi contra as Filipinas e Timor Leste, pro 4 a 0 em 1985 e 2008.