Por onde andam os 11 maiores ídolos da história do futebol mundial?

Para quem gosta da história do futebol mundial, falar em Diego Maradona, Ron Harris, Marco Van Basten e até mesmo Túlio Maravilha traz a sensação de futebol bem jogado, bonito de se ver, de gênio, não é mesmo? Mas você já pensou por onde anda essas figuras do futebol?

A gente foi atrás da resposta e encontramos aqui 11 nomes que você vai se lembrar de algum modo, seja porque viu jogar ou por que viu algum vídeo no Youtube. São jogadores de futebol que tiveram a história marcada em Copas do Mundo ou clubes grandes.

Por onde andam os 11 maiores ídolos da história do futebol mundial?
Foto: (reprodução/internet)

11 – Mario Kempes (Argentino)

O primeiro nome que vamos trazer aqui é argentino, sim. Mario Kempes foi um ex-atacante glorioso que a Copa do Mundo de 1978 viu jogar. Foi o craque daquele evento, mas como era argentino não pode ganhar a Bola de Ouro. 

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Assim sendo, o jogador do Valência, da Espanha, foi o campeão, artilheiro e craque da Copa. O sucesso fez com que ele virasse nome de estádio também. Depois, ele tentou treinar algum clube, porém, deu mais certo como comentarista esportivo.

Hoje em dia, ele faz parte da equipe do ESPN latino-americano. Aliás, ele também “empresta” a sua voz para jogos de videogame.

10 – Ron Harris (Inglaterra)

Você pode até achar engraçado um nome inglês estar aqui. Mas não podemos nos esquecer de que o futebol tem origem lá. Mais diferente ainda é a gente citar aqui um zagueiro, que costuma ser menos “famoso” do que um atacante. Porém, Harris merece atenção.

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Foto: (reprodução/internet)

Ele é o maior recordista de jogos pelo Chelsea, da Inglaterra, tendo participado de quase 800 jogos entre 1961 e 1980. O zagueiro tinha um vigor físico que era impressionante e era conhecido por “atropelar” os adversários. 

Ele venceu a Recopa Europeia de 1971 e foi até para a 2ª divisão do clube londrino. Após se aposentar, Harris criou uma carreira como técnico, o que não deu muito certo. Assim, ele optou por ser comentarista de partidas de futebol, mas sem muita fama, também. 

9 – Karl-Heinz Rummenigge (Alemanha)

O nome não nega: ele é um alemão nato. Dentro de campo, também demonstrou um futebol que pouca gente sabia que a Alemanha tinha. Com gols icônicos, como de cobertura e de bicicleta, Karl foi uma lenda do futebol alemão da década de 80.

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Para quem não sabe, nós estamos falando do 2º maior artilheiro da história do Bayern de Munique, que foi Chuteira de Ouro por fazer 39 gols no clube alemão entre 1980 e 1981. Após pendurar essas chuteiras, ele foi comentarista de Copa do Mundo (1990 e 1994).

Mas logo se tornou político, sendo o presidente do conselho diretivo do Bayern. Atualmente, é um dos nomes mais importantes do futebol alemão, sendo quem manda e que tem voz ativa na contratação de jogadores alemães, por exemplo. 

8 – Ruud Gullit (Holanda)

A gente tem sim um holandês na lista porque a Holanda tem apresentado uma ótima performance na história mundial de futebol. A representação hoje se dá pelo Ruud, que é um ex-meia-atacante de respeito. Foi Bola de Ouro em 1987 e 1988.

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Foto: (reprodução/internet)

E quem ouve falar desse nome deve se lembrar do gol de bicicleta que ele marcou. E não só por isso, mas pelas jogadas geniais foi considerado um jogador além do seu tempo. O porte físico impressionava e a qualidade técnica também. Em 1988 também ganhou a Eurocopa.

Após essa fama, ele começou a se revezar entre a carreira de treinador e de comentarista esportivo. Assim, chegou a dirigir o Chelsea, da Inglaterra, além do Newcastle, Feyenoord e Los Angles Galaxy. E também foi auxiliar da seleção holandesa entre 2017 e 2018.

7 – Marco Van Basten (Holanda)

O próximo da lista também é holandês. Inclusive, ele veio a ser importante um pouquinho depois do Ruud, que citamos acima. Tanto é que foi Bola de Ouro em 1989. Era bem diferente do Ruud, mas tinha uma técnica que impressionava demais. 

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Marcou história no Milan e foi artilheiro em 1989. No mesmo ano, foi o principal nome da Liga dos Campeões, mas não teve tanta sorte assim com os problemas físicos que viriam a acontecer em seguida. Isso minou a sua carreira no futebol e ele se aposentou aos 31 anos. 

A partir disso, ele rodou o mundo do futebol entre técnico da Ajax, da seleção da Holanda e até mesmo de clubes menores. Por fim, ainda atuou como dirigente da FIFA. 

6 – Lothar Matthaus (Alemanha)

Começando os anos de 90, a gente tem aqui o Matthaus, que foi Bola de Ouro em 1990. O atleta que atuou pelo meio-campo tem uma história bacana no futebol. Começa por ser capitão da Alemanha na conquista da Copa de 1990.

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Foto: (reprodução/internet)

Mais tarde, em 1991, foi considerado o primeiro jogador a ser escolhido pela FIFA. Mais tarde, longe da carreira brilhante dentro de campo, teve passagens como treinador de futebol, especialmente entre 2001 e 2011.

Inclusive, alguns atleticanos (Athletico Paranaense) devem se lembrar dele por uma passagem rápida em 2006. Como não deu certo, Matthaus tem se dedicado a fazer comentários sobre o futebol e chegou a ser um dos nomes para a cobertura da SporTV na Copa de 2014. 

5 – Paolo Rossi (Itália)

Paolo Rossi é um jogador italiano que foi eleito o Bola de Ouro em 1982. Ex-atacante, ele foi símbolo de tristeza para os brasileiros. Ou melhor, foi o nosso algoz, ao marcar 3 vezes contra a Seleção de Telê Santana na Copa do mesmo ano, 1982.

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Foto: (reprodução/internet)

Além de campeão do mundo, ele também foi o artilheiro daquela ocasião. Mais tarde, ainda viria a receber o prêmio France Football como craque do ano. Um dos pontos controversos é que ainda que fosse um ótimo jogador, o centroavante preferiu não ficar mais no futebol.

Sendo assim, após o término da carreira e o anúncio da aposentadoria, Rossi chegou a ser comentarista de alguns jogos da Itália na TV local. Porém, hoje ganha dinheiro como dono de um hotel que fica na Toscana. Ele é um dos embaixadores das Nações Unidas.

4 – Michel Platini (França)

Esse é um ex-meia-atacante camisa 10 da França. Claro que não é o Zinedine Zidane, mas fez muita fama por onde passou. E não é a toa que foi considerado o Bola de Ouro em 3 oportunidades consecutivas, sendo 1983, 1984 e 1985. O maior vencedor da década. 

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Durante esses anos, Platini venceu a Eurocopa pela França e uma Liga dos Campeões pela Juventus, da Itália. Após a aposentadoria, ele chegou a embarcar no cargo de treinador da seleção por 4 temporadas e em seguida entrou na política esportiva. 

Sendo assim, entre 2007 e 2015 foi presidente da UEFA e do comitê da FIFA. Curiosamente, ele chegou a ser preso por possível participação na votação da Copa do Mundo de 2022. Hoje, está solto, porém, proibido de trabalhar em atividades ligadas ao futebol. 

3 – Allan Simonsen (Dinamarca)

Agora temos aqui aquela que pode ser a maior curiosidade desse artigo. Primeiro, porque estamos falando de um dinamarquês. Segundo, porque ele foi Bola de Ouro em 1977. O craque, além de ter jogado pelo Barcelona, atuou na Inglaterra também. 

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Foto: (reprodução/internet)

A carreira teve auge no Borussia Monchengladbach, no ano de 1975, antes de ser eleito o craque da Europa. Foi campeão alemão e da Copa da UEFA. Começou a treinar clubes após se aposentar, mas sem sucesso.

O seu trabalho nessa área, ainda assim, o levou para dirigir a Seleção de Luxemburgo e de Ilhas Faroe. Desde 2013, não atua mais dentro e nem fora dos gramados, dando um tempo do futebol. Não se sabe se ele está investindo ou atuando em outras áreas. 

2 – Diego Maradona (Argentina)

Seria um erro grotesco não citar o baixinho, que já foi o melhor jogador do mundo, aqui na lista, não é mesmo? Ele não foi o Bola de Ouro da Copa de 1986. Porém, para quem viu as partidas, a dúvida não existe: foi o melhor jogador daquela ocasião.

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O problema é que se dentro de campo ele era um gênio, fora dos gramados, longe disso. Assim, a carreira do ídolo argentino sempre foi muito polêmica, cheia de citações de drogas. Ainda assim, Don Diego é um dos maiores do futebol mundial. 

Após a aposentadoria de jogador, ele começou uma carreira como técnico de futebol e isso tem variado entre clubes, entre anos parados, etc. Chegou a comandar a Argentina na Copa do Mundo de 2010 e atualmente é presidente de um time, o Dínamo Brest. 

1 – Franz Beckenbauer (Alemanha)

O Beckenbauer é conhecido até hoje por muita gente. E não só porque foi o Bola de Ouro de 1972 e 1976, mas porque era um líbero e tanto – considerado até hoje o melhor zagueiro que o mundo já viu jogar. Também é o maior nome da Alemanha. 

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Além do mais, ele tem 3 Ligas dos Campeões pelo Bayern e foi companheiro de Pelé pelo New York Cosmos. Após a carreira, ele passou pela função de treinador de clubes e seleção. Inclusive, venceu a Copa do Mundo de 1990 pela Alemanha. 

Também presidiu o Comitê da Copa de 2016 e trabalhou como comentarista, além de fazer parte do Comitê da FIFA. No entanto, após investigação por corrupção, foi proibido de estar ligado ao futebol. 

E o Túlio Maravilha (Brasil)?

Quem é que não conhece o Túlio, não é, meu povo? A história dele é bacana e a gente começa por dizer que foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro em 3 ocasiões: 1989, 1994 e 1995. A primeira pelo Goiás e as outras pelo Botafogo do Rio de Janeiro. 

Se tornou um “nômade do futebol” e rodou em mais de 30 clubes até conseguir marcar o milésimo gol, em 2014, quando atuava pelo Araxá, da segunda divisão do Campeonato Mineiro. Depois, foi vereador em Goiás e atualmente é comentarista de futebol na TV Band.