Fazer uma escalada de montanha, no que é chamado de montanhismo, é um tipo de esporte de aventura viciante. Isso porque há uma mistura de sentimentos, como gratidão de conseguir fazer o percurso e até mesmo paz por estar sempre em meio da natureza.
No entanto, essa experiência pode custar muito caro para quem não se prepara para ela. Por isso, a gente foi atrás daquelas dicas que são simples e fazem toda a diferença.

Então, ao longo do texto você vai entender os seguintes tópicos:
- 1. Conheça o nível de dificuldade da montanha
- 2. Entenda os detalhes da sua próxima trilha
- 3. Saiba qual é a previsão do tempo para aquele dia
- 4. Use e abuse da melhor comunicação possível
- 5. Leve os melhores acessórios, os mais indicados
- 6. Vá com roupas térmicas, leves e flexíveis, sempre
- 7. Aprenda a fazer uma mochila que seja compacta e eficiente
- 8. Jamais se esqueça de levar esses itens na sua mala
- 9. Respeite os cursos naturais da sua caminhada
- Os melhores lugares para praticar no Brasil
1 – Conheça o nível de dificuldade da montanha
Todas as montanhas são classificadas conforme o seu nível de dificuldade. E o melhor de tudo é que essa é uma informação aberta ao público e fácil de ser encontrada. Portanto, o que você precisa fazer nada mais é do que ligar a sua experiência e condição física com esse nível.

E aqui não estamos falando sobre vencer limites e sim sobre se manter em segurança. Para quem é iniciante, considere que muito mais do que a condição física, temos que nos atentar a experiência nesse esporte. Afinal, existe uma adaptação necessária para subir montanhas.
Portanto, além da capacidade físicas, essas caminhadas longas podem exigir muito da sua condição mental, além do equilíbrio e das adaptações referentes à altitude do lugar. Se há uma boa dica é: comece aos poucos e comece por aquelas de níveis mais fáceis.
2 – Entenda os detalhes da sua próxima trilha
Visto que você tenha notado a sua capacidade de enfrentar aquela montanha, então, o próximo passo é conhecer o lugar, o local, o jogo. Em outros esportes, fala-se muito em estudar o adversário e é mais ou menos isso mesmo o que você deve fazer.

Assim, tente buscar o máximo de detalhes possíveis sobre aquela subida. Pense nas particularidades, nos pequenos detalhes, seja minimalista. E tenha em mente as elevações principais daquele caminho que você vai trilhar em breve.
Um ponto bem interessante é se atentar a existência de trilhas alternativas porque alguns imprevistos podem acontecer. Na Ásia é bem comum de encontrar tufões, terremotos e outros eventos que podem fechar as trilhas por questão de segurança.
3 – Saiba qual é a previsão do tempo para aquele dia
Talvez esse ponto nem precisaria estar aqui. Porém, nunca é demais lembrar, correto? Então, leve em conta que as pequenas caminhadas ou as grandes trilhas vão exigir dias bons, ou seja, com clima que ajude o esportista a percorrer o caminho de forma segura.

Aqui, pense em todos os fatores meteorológicos que podem aparecer. Porque além de estar preparado para ir ou para adiar a aventura, você ainda poderá se preparar melhor na hora de montar a sua mochila, pensando em roupas, equipamentos, etc.
Por exemplo, se a previsão do tempo está ruim, isso vai te dar a chance de mudar de plano e escolher outra viagem. Por mais que você tenha desejado fazer aquilo, considere que alguns pequenos detalhes podem transformar o seu desafio em uma grande e impossível odisseia.
4 – Use e abuse da melhor comunicação possível
Se você gosta de viajar sozinho, tudo bem. Se gosta de falar pouco, está tudo bem também. O que não está bem é o fato de você usar esse momento de autoconhecimento para se colocar em risco. De fato, isso não é nada necessário.

Portanto, ao fazer uma trilha no meio da natureza, como uma aventura de montanhismo, pense em deixar as pessoas mais próximas de você cientes disso. Independentemente de quem elas sejam. Em último caso, avise até mesmo o hotel ou as pessoas da hospedagem.
É bacana também informar sobre o tempo aproximado e estimado que você deve completar o passeio. E dá ainda para falar sobre o trajeto e o percurso. Tudo isso pode ajudar na hora de manter a vida e a saúde das outras pessoas em segurança também.
5 – Leve os melhores acessórios, os mais indicados
Um “passeio” na montanha vai exigir de você uma botina confortável. Primeiro, para que você não fique com os pés doendo mais tarde. Depois, porque isso pode evitar o congelamento dos seus dedos também, entre tantos outros fatores a serem estudados.

Nessa hora, além da montagem da mala, o minimalismo também se faz necessário. Por isso, considere pensar em tudo o que for possível. E essa não é uma boa hora para pensar em comprar o mais barato ou deixar para trás porque não cabe na mala.
O ideal é que você use aquelas trilhas mais leves, que falamos lá no tópico 1, para saber qual é o melhor tipo de vestimenta para você. Afinal, cada pessoa e cada lugar vai exigir um tipo de acessório. Por exemplo, as meias de material sintético ou lã podem ser boas opções.
6 – Vá com roupas térmicas, leves e flexíveis, sempre
Com base em dicas de pessoas que fazem o esporte do montanhismo de forma frequente, a melhor roupa que você poderá usar é aquela que é térmica. Ou seja, ela pode proteger você do frio. Assim sendo, hoje dá para ter peças que se adequam às temperaturas também.

Por outro lado, as peças de algodão são péssimas para secar, o que as tornam não indicadas para esse tipo de aventura. Assim sendo, se chover, elas ficarão tão pesadas que pode inibir você de continuar a sua caminhada até o cume. Aliás, até mesmo o suor pode fazer isso.
Outra boa dica é levar em conta que a noite a temperatura sempre muda. Por isso, esteja preparado para enfrentar ventos gelados e constantes, o que é bem comum de acontecer, também, em altitudes mais elevadas.
7 – Aprenda a fazer uma mochila que seja compacta e eficiente
O montanhismo já é um esporte radical que exige muita força, concentração e equilíbrio. Agora, imagine só você ter que carregar muito peso nas costas? Sim, de fato, isso vai acontecer. Por outro lado, sempre dá para tirar coisas que não serão úteis.

Carregar peso desnecessário não é legal. E não levar coisas importantes, também não. Portanto, o que você deve fazer é unir essas duas pontas. Assim, você cria uma mala eficiente para o seu passeio e evita o esforço à toa, o que será bem importante na alta altitude.
De um modo simples, saiba que dá para pensar em peças leves, compactas, que sequem rapidamente, que não tenham muito peso. Aliás, isso tudo precisa considerar o seu tempo de subida, que pode levar horas ou dias. E ainda tem o saco de dormir, água e alimentos, né.
8 – Jamais se esqueça de levar esses itens na sua mala
E como falamos sobre a mala acima, que tal agora a gente pensar naqueles itens que não podem ficar para trás de jeito algum? É claro que isso varia de caso a caso e de montanha para montanha. Porém, há objetos que jamais devem ficar para trás. Confira alguns deles.

Por exemplo, as roupas leves, que já foram citadas acima. Além delas, as botas, né. E agora vem a água e a parte da alimentação. Depois, os repelentes de mosquito, as capas de chuva e impermeáveis e os eletrônicos, como celulares e câmeras.
Se você estiver em mente uma escalada mais longa, então, não se esqueça dos filtros para a água, da lanterna, dos bastões de caminhada e do kit de primeiros socorros, obviamente. Tudo isso tem que estar na sua mochila, hein.
9 – Respeite os cursos naturais da sua caminhada
Esse tópico é bem interessante se a gente considerar que a natureza sempre tem o seu caminho próprio. Portanto, é bem inteligente da sua parte entender e ver isso. Logo, além de evitar jogar lixo pelo caminho, estamos falando de não desmatar também.

Parece uma dica bem simples, só que isso pode fazer muita diferença até mesmo para a sua segurança. Já pensou se você resolve alimentar um animal e quer mais do que aquilo que você pode dar? Esse tipo de coisa tem que ser pensado e para não errar: respeite a natureza, sempre.
Os melhores lugares para praticar no Brasil
Para quem está começando no montanhismo, saiba que o Brasil tem um grande acervo de opções. Por exemplo, a travessia Petrópolis-Teresópolis, no Rio de Janeiro. Ou a Serra Fina, em Minas Gerais. Além de serem de nível fácil são opções mais econômicas também.
E sem contar que é um jeito bem diferente de conhecer o Brasil, que muitas vezes acabamos deixando de lado, como se o exterior fosse repleto de natureza, de montanhas.