A gente foi atrás de informações para encontrar aqueles que são, na atualidade, os maiores cestinhas brasileiros na NBB. Assim, para filtrar a pesquisa, nós vamos usar apenas os playoffs, que são duelos mais emocionantes e até podemos dizer, memoráveis.
O NBB (Novo Basquete Brasil) tem se tornado cada vez mais importante por aqui. Afinal, é uma espécie de campeonato brasileiro, que traz muitos jogos eletrizantes. Além do mais, leva os melhores classificados para disputar campeonatos internacionais.
Inclusive, a NBB hoje é organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB) em parceria com a NBA e patrocínios de grandes marcas, além do Ministério do Esporte.
Curiosamente, saiba que os playoffs são vistos como “uma competição a parte”. Isso porque envolve aquele período após o fim da primeira temporada regular. Então, é algo que começa com as oitavas de final. O melhor classificado enfrenta o pior e assim por diante.
Depois, vem as quartas de finais, seguindo até as semifinais e a final. Enfim, você entendeu o que é o NBB, o que são playoffs e como a nossa lista foi montada, não entendeu? Então, vamos nessa que a listagem abaixo vai surpreender você.
10 – Arthur Belchor

Os dados do Arthur são bem interessantes. Ele tem um total de 1.036 pontos em 97 jogos. Sendo assim, a conta é simples e dá uma média de 10,68 pontos por partida. Arthur é tricampeão pelo Brasília, sendo um ala que já passou por outros grandes clubes.
A curiosidade sobre ele é que já entrou em quadra, durante os playoffs da NBB, em 97 jogos. Assim, só fica atrás dos figurões: Jefferson William e Alex Garcia, que possuem 99 e 105 jogos, nessa ordem.
9 – Olivinha

Olivinha jogou um pouco menos do que o Arthur, sendo um total de 86 partidas. Ainda assim, tem uma média acima, com 13,01 pontos por partida, se a gente considerar o total de 1.102 pontos durante esses jogos mais disputados.
Olivinha é um jogador muito conhecido no basquete nacional, com um currículo dos mais invejáveis. Ele já venceu 4 NBBs, sendo seguidas, nas temporadas de 2013 a 2016. Além do mais, é considerado o maior reboteiro da competição, com mais de 3 mil rebotes.
Durante os playoffs, o atleta impressionou e foi o segundo que mais anotou pontos duplos-duplos, sendo 18. Também fica bem na lista de atletas que mais pegaram rebote nas fases finais da competição, sendo 608 no total e ocupando a 3ª posição geral.
8 – Larry Taylor

O Taylor deveria ou não estar aqui na lista? Para quem não sabe, ele é norte-americano, mas é naturalizado brasileiro. Então, vamos deixa-lo aqui. Sem contar que tem uma história e tanto na NBB, com 1.118 pontos nos playoffs em 84 jogos e uma média de 13,30 pontos.
Na última competição, ele vestiu a camisa do Mogi das Cruzes/Helbor. Assim, o ala-armador se tornou um dos grandes nomes do clube. Mas, clube esse que ele deixou para trás ao se apresentar para o elenco do Bauru.
A marca dele em playoffs também impressiona pelo número total de assistências, sendo 346, o que dá uma média de 4,11 por jogo. Assim, ele é o 4º atleta a mais distribuir assistências durante essa fase dos jogos.
7 – Murilo Becker

Anote aí esses dados: 1.275 pontos em 92 jogos e uma média impecável de 14,10 pontos. O pivô que está no Botafogo teve o seu melhor momento em 2012, quando atuava pelo São José. Na época, foi o principal nome do clube que ficou com o vice.
Durante aquela edição, Murilo teve média de 22,33 pontos por partida. Sendo assim, ainda levou o título de MVP da temporada. Ele também é o líder de bolas de 2 pontos convertidas durante a fase de mata-mata, com 407 acertos.
6 – Guilherme Giovannoni

Agora, além da ótima média, o que você tem que observar é o número de jogos, que é o menor de todos apresentados até aqui. Então, foram 75 jogos, sendo 1.297 pontos e uma média de 17,29 pontos por partida.
Ele também é um pivô, mas que sabe atuar como ala. Sendo que tem o no currículo 3 títulos da NBB com o Brasília. Também já foi considerado o MVP das finais em duas edições. Outra coisa é que é o 6º atleta com a maior média de eficiência da história dos playosffs: 19,00.
5 – Jefferson William

Entrando no top 5 dos maiores cestinhas brasileiros do NBB nós temos o Jefferson. Ele jogou 99 vezes e marcou 1.345 pontos. Ou seja, a média fica em 13,58 pontos. Outro ala-pivô de respeito que temos por aqui, ele é dono de uma história marcante.
Vamos começar por falar do maior reboteiro dos playoffs, com 671 em 99 jogos e média de 6,77 por partida. Além disso, ele tem 217 acertos em arremessos de 3 pontos em 96 jogos. Então, isso dá uma média de 2,19 cestas de 3 pontos por jogo.
Por fim, considere que estamos falando do 2º atleta que mais converteu bolas de 3, perdendo apenas para o Marcelinho Machado.
4 – Marcelinho Machado

E já que mencionamos ele acima, agora temos ênfase total ao Marcelinho. Foram 84 jogos e 1.417 pontos, com uma média incrível de 16,87 pontos por partida. A curiosidade é que ele é o único jogador aposentado dessa lista. Ou seja, não joga mais.
Ainda assim, o ala tem a história marcada na NBB. Especialista em bolas de 3 pontos, ele tem o recorde de tiros, marcando 234 cestas. O camisa 4 também tem história por ser o jogador que mais fez 40 pontos ou mais em playoffs, sendo 3 vezes.
Ah, e ele é pentacampeão do NBB, sendo que somente ele o armador Gegê, atualmente do Minas, conseguiram fazer até hoje.
3 – Marquinhos

Entrando no top 3 da lista de hoje, o Marquinhos, que fez 1.464 pontos em 82 jogos. Assim, a média alta do garoto é de 17,85 pontos por partida. Marquinhos já foi eleito o MVP do NBB por 3 vezes. O ala é o 3º maior cestinha dessa fase, joga pelo Flamengo e está no hall de jogadores com mais de 40 pontos em playoffs.
2 – Shamell

É claro que você não vai concordar com o fato de o Shamell estar na lista de brasileiros. Afinal, ele é norte-americano, certo? No entanto, para manter a lista dos maiores cestinhas de toda NBB, a gente vai colocar ele aqui. E tem outra coisa: ele tentou se naturalizar várias vezes, viu.
Bom, o fato é que ele tem 1.512 pontos em 83 jogos. Isso dá uma média de 17,54 pontos por partida. O que impressiona é que ele tem menos jogos do que os outros atletas citados aqui. Ainda assim, com uma média maior de pontos.
Ou seja, esse é o maior pontuador da história do NBB. O ala passou dos 7 mil pontos na competição. Atualmente, é um ídolo do Mogi das Cruzes.
1 – Alex Garcia

A média do Alex é um pouquinho menor. Ainda assim, fica na casa dos 16 pontos. Para sermos mais exatos, são 16,54 pontos por partida. O número de jogos é que é impressionante, mais de 100. Ou melhor, um total de 105 partidas nos playoffs.
Mas, por que ele está aqui? Por ser o maior cestinha brasileiro, não é? Então, acredite: são 1.740 pontos somados nessa fase. O Alex venceu a competição 4 vezes e é um ala experiente. Outra coisa é que é o primeiro atleta a passar das 100 partidas em playoffs.
Ele ainda entra em outros dados relevantes na competição, como no número de bolas roubadas (é o 1º da lista), o número de tocos (é o 3º da lista), o número de assistências (é o 3º da lista) e o número de rebotes também (sendo o 5º da lista).
E mais 3 nomes marcantes no NBB
É engraçado que sempre que a gente cria uma lista como essa vem alguns nomes na cabeça que acabam não sendo citados. Mas, o motivo é óbvio: falamos de cestinhas, o que quer dizer que dificilmente um armador estaria aqui, certo?
Sendo assim, só para que você relembre e reviva a ação desses jogadores que não pontuam tanto, a gente trouxe aqui mais 3 nomes brasileiros que fizeram e fazem história no NBB. A se começar pelo Nezinho, que é um ícone do basquete nacional. Bora lá.
O Nezinho é considerado o maior armador de todos os tempos do NBB. Ele jogou pelo Limeira, pelo Franca, pelo Vasco e pelo Brasília. Assim, colecionou troféus, como 3 do NBB, 2 da Liga Sul-Americana e foi considerado o sexto homem do ano, em 2010.
O Fúlvio é outra referência que temos. Ele também é armador e jogou boa parte da vida no São José. Mas, acabou indo para o Mogi nas últimas temporadas. Assim, é um dos mais completos do NBB, sendo considerado o armador do ano por 4 vezes e líder de assistências em mais 5 temporadas.
O Valtinho é o último armador que vamos citar aqui. Ele venceu o NBB por duas vezes, foi campeão da Liga das Américas e o líder de assistências na temporada de 2013/2014. É o 4º maior assistente de toda história do NBB.